Tentação

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A tentação é o ponto inicial que se leva ao pecado, porém... nem sempre podemos entender por isso. A tentação pode também ser entendida como uma provação de Deus na sua vida.
Na Epístola de Tiago podemos ver isso:


Tiago 1:12

Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o
amam.

Nesse versículo podemos ver claramente que, através da tentação, nós somos provados para que possamos receber a nossa benção. Como Deus irá se alegrar se não nos alegramos em ser obedientes a Ele? Gosto sempre de parafrasear tudo (mania ,rsrs), então vamos seguir um exemplo: Você é uma criança e tem um pai (obviamente). Seu pai o ama e faria de tudo por você, mas, quando você erra com ele, ele fica triste, mas não o deixa de amar, aliás, você é o filho dele. Mas se você o deixa contente, obedecendo a ele, ele ficará contente também e te recompensará, seja com um beijo, ou com um “brinquedo”. Da mesma forma podemos passar para o nosso dia-a-dia, Deus se alegra quando somos obedientes a Ele.

Não precisamos ceder a pressão da tentação. Em Mc 1:13 diz: E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. Durante 40 dias, Jesus foi tentado por Satanás, e ele não cedeu à tentação, e se manteve firme. Satanás, chegando-se a Jesus, tentou o dizendo: Se tu és mesmo filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Em sua infinita sabedoria, Jesus respondeu que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Satanás também usa a Palavra de Deus para nos tentar, para nos confundir, Ele disse a Jesus quando o transportou para o Pináculo do Templo da Cidade Santa: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces.
E Jesus novamente não cai na tentação de Satanás, não se deixe confundir, você possui o seu Espírito Santo para te tirar de certas situações. Então Jesus responde: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

Na terceira tentativa, Satanás mostra-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e fala que daria a Jesus tudo se prostrado, adorasse a ele. E Jesus diz: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás. E os anjos chegaram e o serviram. Quando Jesus foi tentado a transformar pedra em pão, ele necessitava de alimento, mas aquele não era o jeito certo de obtê-lo.

Sua provação pode vir de certas maneiras. No deserto Jesus foi provado, e ele “passou nesse teste”, então os anjos chegaram e o serviram. Em nosso dia-a-dia temos varias tentações que nos abalam, mas se você persistir em não aceitá-la, em se abrir com Deus falando que não aceita nenhum mal na sua vida, e se esforçar, você deixa seu pecado. Lembre-se sempre, quanto mais pecado, mais longe você fica de Deus. O pecado sempre afastou e sempre irá afastar o homem de Deus. Abra seu coração com Deus, quebrante-se, conte pra ele que sozinho você não consegue, mas dê o seu melhor, muitas tentações não acabam de uma hora pra outra, você aos poucos deve ir aprendendo como parar com aquilo, saiba discernir quando é o Espírito Santo que está falando ao seu coração sobre sua tentação/pecado ou se é o inimigo tentando lhe culpar.

Peça a Deus discernimento, peça a Ele força nessa jornada de santificação.
Tg 4:7
Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Aqui estão algumas palavras para você meditar:
- Mt 4:1-11
- Tg 4
- Sl 141

Blog do Dejad do setor 13 !

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Olá pessoal,venho avisar a todos que já está no ar o blog do Dejad do setor 13,lá você encontrará artigos,fotos,avisos de cultos e eventos e muitas coisas que são interessantes para os nossos jovens !

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Por que Deus quis escrever a Bíblia ?

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 Você já parou para pensar a razão de Deus ter escolhido justamente um livro como forma de perpetuar sua revelação específica? Ele poderia ter optado pela tradição oral ou por uma série de outros meios, mas não: o Todo-Poderoso quis se revelar por meio de tinta no papel. Será que isso não nos diz nada?
Claro que quando falo “livro”, devemos lembrar que os manuscritos originais (os “autógrafos”) não foram livros como os conhecemos hoje (formato historicamente chamado de “códice”). As cartas e os textos originais em que as verdades sagradas foram registradas eram provavelmente pergaminhos feitos de plantas ou superfícies elaboradas com couro de animais – a tecnologia disponível na época em que cada texto foi escrito – e em formato de rolos enormes. Mas, independente do formato, entendemos que o recurso de registro daquilo que o Autor da Biblia escolheu foi tinta sobre uma superfície. O que hoje e por muitos séculos ganhou o formato que conhecemos por livro.

Reconhecido isso, voltamos à questão inicial: por que um livro? Quando analisamos a importância da literatura ao longo da História, começamos a achar pistas que responderiam essa pergunta.

1. Livros provocam reflexão. Leitura exige silêncio e concentração. Para ler é preciso uma certa introspecção, distanciamento de vozes e ruídos externos. Por isso mesmo, ler nos leva a um isolamento do mundo exterior, o que proporciona reflexão. E o Evangelho exige reflexão, uma vez que se espera que o leitor receba a mensagem, pense e, ao ser tocado pelo Espirito Santo, mude suas atitudes. Logo, o livro é o melhor meio de transmitir uma mensagem destinada a mudanças de vida, de valores e de atitudes.

2. Livros são acessíveis. O texto escrito nos permite voltar a ele quantas vezes quisermos. Se Deus tivesse escolhido, por exemplo, transmitir sua revelação por meio de uma casta de homens que decorassem as palavras sagradas e as declamassem do alto de um minarete diariamente não poderíamos recorrer quando quiséssemos a esses homens. Livros estão à mão. Podemos buscá-los a cada momento que quisermos em busca de comunhão, esclarecimento, respostas, consolo, exortação. Por isso a tradução do texto bíblico para a língua do povo a partir dos originais grego, hebraico e aramaico e, posteriormente, do latim foi tão importante: permitiu que eu e você tivéssemos acesso fácil, rápido e ilimitado às palavras inspiradas.

3. Livros viajam. No meio editorial existe um jargão que se refere ao potencial que um livro tem de alcançar o maior número possível de pessoas. Quando um editor de livros pergunta “esse livro viaja?”, o que ele quer saber é se aquele livro tem potencial de permanecer sendo lido por muito tempo, de ser traduzido em outras línguas etc e assim alcançar muitos leitores. A Biblia em formato de livro tem esse potencial. Ela ultrapassa fronteiras. Ela passa de pai para filho. Ela perpetua seu conteúdo.

4. Livros não erram. Todo mundo já brincou de telefone sem fio. Palavras ao vento são passíveis de erros, de gafes, de falhas. Mas o preto no branco é imutável, está ali, registrado. Naturalmente, é possível haver equívocos na copiagem ou na tradução, mas aquilo que uma vez está registrado não se altera. É fonte segura.

5. Livros só se perpetuam se o conteúdo for relevante. Se um livro tem conteúdo irrelevante ele vai deixar de ser editado, não será reeditado, ninguém mais o venderá nem comentará sobre ele e essa obra se perderá na história. Então, inversamente, se algum livro chegou até as suas mãos décadas ou mesmo séculos após seu lançamento você pode ter certeza de que contém um conteúdo que pelo menos vale a pena ser lido – mesmo que você discorde dele. Por isso é tão importante ler obras que tenham cinco séculos de vida ou mesmo textos como “Confissões”, de Agostinho de Hipona, escrito há 1.600 anos. E o conteúdo da Bíblia dispensa comentários, por isso a tamanha difusão.

Deus não escolheu por acaso a tecnologia literária para se revelar. Ele escolheu o recurso mais eficiente e transformador.  Por isso, ter um livro em mãos é uma honra. Poder segurar uma obra que atravessou os séculos mudando e influenciando vidas é um privilégio. Livros são tesouros.

Diante dessa realidade, confesso que me assombro ao ver quão pouco o povo de Deus lê. Embora o índice de leitura estatisticamente seja maior no Brasil entre evangélicos do que entre membros de outras religiões, ainda assim é irrisório. E, quando lemos, muitos de nós preferem ler bobagens de autoajuda gospel, textos sobre vitória, relatos fantasiosos sobre batalha espiritual, obras escritas por aquele pastor ou aquela pastora que aparece na televisão… e ignoramos tesouros da literatura cristã. Temos à disposição pérolas da teologia bíblica, como “A imitação de Cristo”, de Tomás-à-Kempis; “As Institutas”, de Calvino; as obras de Dallas Willard, John Piper, Sam Storms, Richard Foster, Alister McGrath e tantos outros que têm dado brilho ao pensamento teológico e devocional… mas damos preferência a certas leituras que valem menos que palha.

Outro problema é que, do tempo escasso que temos ao nosso dispor, preferimos gastar horas e horas e horas assistindo a programas de televisão que não servem para absolutamente nada. Nada! Chega a ser risível. A televisão é um meio que não gera frutos, se formos pensar epistemologicamente. Meu Deus, o que nossos cérebros fizeram de errado para lhes impinjamos tamanho castigo? Me perdoem os amantes da TV, mas não consigo supor que se Deus fosse transmitir sua revelação nos nossos dias ele faria num teledocumentário. Ou uma minissérie. Simplesmente porque programas de TV não promovem nenhuma reflexão. Nenhuma mudança de vida. Nenhum avanço. Nenhuma revolução. Nenhuma transformação. Nada, nada, nada. São mero entretenimento feito para ser esquecido.

Somos uma civilização encantada pela irrelevância. Faça um exercício de memória e tente imaginar a quantidade de assuntos diferentes que passaram diante de seus olhos na tela da TV durante, digamos, uma semana. Experimente, faça isso ag. Eu espero.

Pensou?
 
Conseguiu lembrar?

Se por acaso foi capaz de lembrar de algo, rsponda agora: quantos desses assuntos de fato são importantes? Quantos enlevaram sua alma? Quantos fizeram você ajudar mais o próximo? Quantos fizeram de você uma pessoa melhor? Quantos te fizeram menos carnal e mais espiritual? E, tá bom, esqueça o aspecto espiritual: quantos tiveram qualquer importância de fato na sua vida? Ou foram apenas um monte de entulho de imagens e sons que invadiram sua mente e não produziram nenhum benefício?
Muitos de nossos pastores estão deixando de ler. Com isso, põem de lado a pregação das verdades fundamentais da fé para desperdicar preciosos momentos de pregação falando sobre  aquilo que está na pauta dos telejornais e programas de debate de auditório. Como não têm substância, não pregam pão, pregam jujubas. Esquecemos da relevância do que foi consagrado no livro para a irrelevância do que está sendo explorado na TV.

Fico imaginando Deus ouvindo as conversas do seu povo e pensando que teve tanto trabalho para perpetuar suas verdades por um meio tão fantástico como um livro e agora os que se chamam pelo seu nome pautam o diálogo pelo que veem entre um plim plim e outro. Com uma Igreja formada no máximo por má literatura ou horas e horas de TV, não é de se espantar que o meio evangélico esteja tão cego, surdo e nu como está hoje. O que nos espera? Tenho até medo de pensar.

A boa notícia é que esse quadro pode ser revertido. Para isso, precisamos passar menos horas na frente da televisão. E passar mais tempo lendo bons livros. Deixar de consumir audiovisuais prontos e mastigados e absorver aquilo que faz nosso cérebro se desenvolver. Temos que ler mais. Pensar mais. Malba Tahan já dizia que “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”. Imagine então isso aplicado à nossa vida espiritual.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

por  Mauricio Zágari - Gospel Prime 
 
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