Cultura também é saber falar


De todas as tentações que enfrentamos, a mais persistente e difícil é a tentação de dizer alguma coisa que não devemos. Algumas pessoas lutam para eliminar palavrões e piadas sujas de seu falar, mas muitas não conseguem superar este desafio. São verdadeiras escravas da língua, com ela provocam grandes estragos por onde passam.
A língua escrita tem como finalidade REPRESENTAR A FALADA, assim como fixar um registro de uma sociedade em um determinado tempo e sobre determinado assunto. Como lhe faltam recursos como gestos, timbres, entonações e fisionomias, a língua escrita deve ser MUITO BEM TRABALHADA para poder suprir essas deficiências. De qualquer forma, a língua escrita é fruto da falada, já que esta sofre influências mais imediatas e variadas, à medida em que os meios de comunicação, cada vez mais presentes na nossa vida, provocam modificações muito mais freqüentes que se possa imaginar.
Há níveis de comunicação que são expressos através da linguagem falada, a culta a linguagem que serve de veículo de informação e comunicação entre pessoas com bom grau de instrução, independente da classe social, e procura seguir rigidamente os padrões gramaticais vigentes. Há também – e é comum na rede mundial de computadores – a linguagem grosseira, aquela de pessoas sem educação, sem delicadeza, sem refinamento, pessoas rude ou no popular, chulas, vulgar. Estas pessoas não possuem decoro e não sabem o que é isto, são obscenas e fazem do baixo calção uma prática comum no seu linguajar.
Todos nós sabemos que o vocabulário chulo é próprio de pessoas que são desprovidas de valores morais e éticos, daqueles que não respeitam seu semelhante, forçando-os a ouvir palavras que ferem seus ouvidos. Quem usa este tipo de vocabulário é deselegante, desrespeitoso, sem educação e sem compostura. Pessoas que infelizmente não sabem ou não querem utilizar palavras mais inteligentes e educadas. São pessoas doentes e desequilibradas emocionalmente, elas não sabem lidar com a inferioridade ou com as suas deficiências culturais. Assim, diante da fragilidade e de se sentirem ameaçadas elas buscam num vocabulário deselegante e não recomendado, esconderem as suas frustrações e as suas fragilidades emocionais. A falta de inteligência leva as pessoas a agirem com grosseria.
É comprovado cientificamente que as palavras pairam no ar. Portanto é importante selecionarmos o que vamos falar. E para falarmos coisas boas precisamos nos abastecer de coisas positivas. Devemos então, selecionar o conteúdo de nossas leituras, dos programas de televisão e rádio, pois tudo o que entra pelos nossos sentidos ficam gravados em nossas células de memórias, e não podemos esquecer de que a boca fala do que está cheio o coração.
Na rede mundial de computadores tem muita gente que “FINGE-SE DE LEITÃO PARA PODER MAMAR DEITADO”. Eu explico, o significado vem de pessoas que fingem ser uma coisa, para poder ter beneficio. Isto é comum hoje em dia.
DOMÍNIO é uma palavra que muitos não conhecem, nãos sabem e nunca experimentaram, pois em vez de terem domínio sobre algumas áreas de suas vidas, são dominados. A LÍNGUA é como diz a Bíblia, um pequeno órgão, porém muitos tem mais facilidade em dominar um touro, um cavalo selvagem ou um cão feroz do que dominar a sua língua.
Portanto, se você está incluso neste comportamento indecoroso e desrespeitoso, tenha muito cuidado com suas palavras, pois elas refletem seu íntimo, elas mostram com perfeição quem você é e qual o seu nível de educação. Evite o palavreado chulo, grosseiro e pouco recomendável, eles não edificam e não ajudam em nada, pelo contrário, causam desconforto e mal estar. Lembre-se sempre que: “A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÃO” – Lucas 6:45.
Tenha cuidado com o que você fala, tanto no linguajar, quanto nas conversas pouco edificantes que ferem, atacam e caluniam. Lembre-se, sem que percebamos, as palavras sempre voltam contra nós mesmos e acabamos sendo vítimas do que sai de nossa boca. As nossas palavras nos revelam diante da sociedade. O Apóstolo Paulo nos exorta equilíbrio no falar, dizendo: “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe e sim unicamente, a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem” – Efésios 4:19.
De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível e covarde, é a palavra. Quantos crimes e quantos lares já foram desfeitos com nossa maledicência? Uma arma de fogo, uma bomba e um punhal deixam rastros de sangue. A palavra, no entanto, consegue destruir sem pistas. Veja o que diz a Bíblia:“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno” – Tiago 3:6.
Procure ver se você está utilizando bem essa arma. Todo o bem que se fala e que se deseja a alguém, retorna multiplicado. Mas o contrário também acontece. Guardar o equilíbrio das palavras é dever de uma pessoa de bem e temos sempre que lutar por consegui-lo. Use sempre palavras positivas de estímulo e encorajamento para todos que cruzarem seus caminhos. Mostre ao nível de sua educação e de sua formação cultural. Evite o linguajar não condizente com sua conduta de cristão. Considere o que Paulo diz: “Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes” – I Coríntios 15:33.
Fonte : Gospel Prime 

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